A vida como a vida é...

Oi. Acho que depois de um post só pra dar notícias do blog eu mereço um post pra falar sobre o que eu quero, não? Bom, eu falei para algumas pessoas que postaria alguma coisa sobre crítica literária, mas eu não estou com muita cabeça para falar disso. Prometo que faço um post sobre alguma coisa séria outro dia (foi mal, Vinícius!).

Recentemente comecei a ter uma crise de criatividade e ainda estou passando por ela. A falta de inspiração é uma merda.

Bom, mas não adianta nada ficar reclamando, não é? Vamos começar!

Resolvi falar sobre a vida, como vocês podem ler no título do post. Mas por que isso? Porque, meu amigo, eu acho que descobri o motivo da minha falta de inspiração: eu não faço absolutamente nada. Quando digo nada, quero dizer nada realmente empolgante. Sinceramente, do jeito que estou, vou acabar virando um obeso solitário que tem um blog legal.

Falar sobre a vida com pessoas que eu não vejo é, eu acho, uma forma de tentar mudar esse quadro. Uma espécie de psicólogo invisível. Afinal, como resolver seus problemas se você não os encara?

Primeiro: como viver uma vida empolgante? Nossa, existem tantas opções: viajar é uma delas. Já viajei nessas férias e realmente eu acho que aquele período foi o ápice da minha criatividade.

Talvez o grande vilão seja a rotina. Quando estou preso à uma, fico sem ideias. É como se as coisas fossem extremamente normais, sendo que elas não deveriam ser! Em um dos meus livros preferidos, "O Mundo de Sofia" de Jostein Gaarder, um dos personagens ensina a protagonista (Sofia) que devemos olhar o mundo à nossa volta com os olhos de uma criança, de forma que tudo pode ser novidade. Essa forma de ver as coisas é incrível! As crianças pequenas tem uma curiosidade muito legal, elas só começam a perder isso quando crescem e, infelizmente, se acostumam e se tornam pessoas normais e chatas.

Alias, vou usar esse livro como base para todo esse post.

A vida é uma coisa que sempre intrigou muita gente, incluindo eu. Não só em termos do surgimento da mesma, mas em como viver o dia-a-dia.

Você pode ter várias ideias para o surgimento da vida, mas em relação à como vivê-la, isso é diferente. Cada pessoa vive sua vida (hehe pleonasmo...) como bem entende, de forma que alguns se dão bem e outros se ferram. Então, para diminuir a quantidade de gente que se ferra, foi criada a ideia de Ética, que nada mais é do que o que cada pessoa pensa a respeito do certo e errado.

Os filósofos mais importantes tiveram suas ideias de ética. Podemos analisar desde David Hume (um dos filósofos mais interessantes, na minha opnião) e sua ideia de que o que impulsiona o homem a agir corretamente são os sentimentos até Immanuel Kant e sua ideia de que o certo para o ser humano é que ele cumpra com o seu dever sem pensar em ganhar nada com isso e que ele jamais faça nada para o outro que ele não gostaria que fizessem com ele (um tanto confuso, eu sei).

Acho que no fim das contas, não há realmente como definirmos cientificamente ou filosoficamente o que diabos é a vida. O conhecimento humano ainda é muito limitado e, sinceramente, acho que nós nunca vamos chegar a ter nossa sociedade como é mostrada nos livros de ficção científica, mesmo que às vezes essa "previsão" mostre um mundo um tanto atrasado no que tem relação aos relacionamentos humanos (leiam "Admirável Mundo Novo").

"Pensar no futuro é interessante, mas para chegar lá é necessário viver o presente". Muita gente já deve ter lido ou ouvido uma frase parecida com essa e eu gostaria muito de viver conforme essa frase. É até hipocrisia da minha parte colocar ela aqui.

Bem, acho que me basear em um livro para escrever foi uma ideia e tanto. Talvez assim a minha criatividade volte e vocês possam ler mais posts como o da viagem, que foi o mais comentado do JNC até agora.

Certo... agora vou estudar biologia por quatro horas seguidas pra depois sair com a minha namorada!

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Tá bom... quem estou enganando? Vou jogar Seiken Densetsu 3 e depois vou assistir "Pinguins de Madagascar" na Nickelodeon...

Té mais! Comentem se puderem, por favor!