Galera gente boa e política...

Boa noite, pessoal (ou bom dia, né?)!

Primeiramente quero agradecer ao pessoal do Nerdologia Alternativa~ por nos ajudarem: muito obrigado mesmo, pessoal! Bom, para conhecer o blog deles, basta entrar em nedologialternativa.blogspot.com

Bom, agora, como diz o título do post, vamos falar de política. Mais especificamente: política internacional.

Vocês me perguntam: "Porra, Fantasma! Por que falar sobre essa merda? Discução sobre política nunca dá em nada!". Realmente, muitas vezes discutir política não dá em nada, até porque ninguem gosta de ter seus argumentos colocados abaixo e pouquíssimas pessoas dão o braço a torcer. Mas o meu objetivo não é simplesmente discutir sobre política com ninguem, mas criticar uma coisa que está acontecendo bem longe do nosso "Brasil Brasileiro", mais especificamente, está acontecendo na terra do tio Sam, também conhecida como Estados Unidos da América ou simplesmente USA (ou EUA, em português). Quero falar do movimento denominado "Tea Party", nome que faz alusão à chamada "Festa do Chá de Boston", movimento do século XVIII no qual alguns revolucionários americanos derramaram carregamentos de chá no mar para protestar contra um imposto criado pela metrópole britânica.

Mas primeiro, o que diabos é o Tea Party?

É nada mais que um movimento criado para tentar reunificar a visão política dos americanos. Ou seja, mudar aquela visão tão conhecida de Republicanos VS Democratas para uma visão única. Mas o objetivo real do movimento é transformar essa visão única em uma coisa extremamente conservadora. O problema todo é que muitos dos defensores do Tea Party são extremistas e é nesse ponto que esse post realmente começa.

Acho que não sou único quando digo que extremistas geralmente fazem merda. Quer um exemplo? Terroristas. Sim, estou comparando os extremistas políticos com terroristas. Acho que a melhor forma de mostrar isso é dando um exemplo mais "palpável". Meu exemplo será a senhora Michele Bachman, uma congressista que, do jeito que está, pode ser a candidata republicana à presidência americana em 2012.

Olhando a foto acima, ela não parece tão ruim... mas, cara... ela é... e muito.

Fiquei indignado com o que esta mulher disse após ler a revista Carta Capital desta semana (comprem esta edição, está muito boa). Segundo a revista, Bachman, assim como muitos apoiadores do Tea Party, critica o governo de Barack Obama com a alegação de que ele estaria abrindo portas para o socialismo dentro do país, simplesmente porque o presidente criou um plano de Reforma de Saúde no qual os indivíduos que não possuem plano de saúde seriam auxiliados pelo governo. A tal reforma faz uma coisa que em muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento já existe: a assistência do governo à saúde pública. Mas, infelizmente, para alguns americanos isso vai contra o espírito de liberdade do país. Acho que nada ilustra tal situação tão bem quanto uma entrevista que houve em algum dos jornais da Globo há um tempo atrás, onde o reporter perguntava à cidadã americana se ela era a favor da Reforma de Saúde e ela respondeu: "No, I have money" (Não, eu tenho dinheiro) ou alguma coisa desse tipo. Traduzindo isso tudo: nos EUA, se você não tem dinheiro, não possui plano de saúde, então você é um fudido. É isso que o presidente queria acabar (não pense que sou puxa-saco do Obama, pois critico muitas decisões dele e sou contra ele ter recebido o Nobel da Paz).

Agora vou citar outras grandes merdas que a senhora Bachman disse que me deixaram puto. Primeiro: ela disse que ela e o marido oraram e jejuaram por três dias antes de ela decidir se candidatar ao Congresso. Sou evangélico e digo que qualquer um que faça isso tem merda na cabeça. Segundo: ela diz que a percentagem de impostos apropriada seria de 10%´, simplesmente porque isso está escrito na Bíblia. Terceiro: ela chegou a comparar Obama com Hitler e Stalin. Não acho que ninguem deva fazer isso com a imagem de qualquer pessoa que seja, simplesmente porque Hitler e Stalin foram dois assassinos.

Acho que se uma pessoa dessas for presidente de um país poderoso como os Estados Unidos, estamos todos ferrados, pois com certeza essa maluca vai entrar em guerra com algum país por causa de petróleo, até mesmo para agradar alguns dos principais financiadores do Partido Republicano: as empresas de armamentos.

Agora, voltando ao assunto principal, o Tea Party. O movimento, felizmente, também sofre críticas (não só minhas, mas de pessoas muito mais capacitadas para fezê-lo). Para se ter ideia, no primeiro encontro do movimento, o ingresso custou US$549, sem contar hotel e passagens, o que deixou muitas pessoas que são a favor do movimento de fora. O que se pode concluir disso? Que talvez o encontro não fosse nada mais que uma reunião para juntar uma bolada de grana, tanto que o cachê de Sarah Palin (antiga vice de John McCain nas eleições de 2008) foi de US$100.000.

Bom, o que eu consegui de informação sobre o Tea Party foi isso. Apesar de ter muita coisa na internet, eu fiquei com preguiça de procurar, pois já é tarde e estou cansado.

Alguns podem me criticar bastante por escrever um post sobre política internacional de repente, mas é que estou muito puto com isso (principalmente com a Michele Bachman) e precisei colocar pra fora. Também devo lembrar que as informações que coloquei aqui foram da revista Carta Capital e do site da Folha de São Paulo.

Espero que apreciem um pouco de cultura de vez em quando, principalmente em um mundo globalizado como o que nós vivemos. Não dá pra ficar falando besteiras o tempo todo, mas claro que não vou ficar sempre escrevendo coisas sérias. Tenho ideias bem engraçadas para tratar no meu próximo post.

Bom, até mais, galera! Comentem! Por favor...